Com relação a software livres, suas licenças de uso, distribuição e modificação, assinale a opção correta, tendo como referência as definições e os conceitos atualmente empregados pela Free Software Foundation.
a) Todo software livre deve ser desenvolvido para uso por pessoa física em ambiente com sistema operacional da família Linux, devendo haver restrições de uso a serem impostas por fornecedor no caso de outros sistemas operacionais. ERRADO, podem ser usados por pessoas físicas e juridicas, em qualquer ambiente de sistema operacional, sem restrições de uso serem impostas por fornecedor no caso de outros sistemas operacionais.
b) O código-fonte de um software livre pode ser adaptado ou aperfeiçoado pelo usuário, para necessidades próprias, e o resultado de aperfeiçoamentos desse software pode ser liberado e redistribuído para outros usuários, sem necessidade de permissão do fornecedor do código original. CORRETO.
c) Toda licença de software livre deve estabelecer a liberdade de que esse software seja, a qualquer momento, convertido em software proprietário e, a partir desse momento, passem a ser respeitados os direitos de propriedade intelectual de código-fonte do software convertido. ERRADO, só lembrando:
a) Todo software livre deve ser desenvolvido para uso por pessoa física em ambiente com sistema operacional da família Linux, devendo haver restrições de uso a serem impostas por fornecedor no caso de outros sistemas operacionais. ERRADO, podem ser usados por pessoas físicas e juridicas, em qualquer ambiente de sistema operacional, sem restrições de uso serem impostas por fornecedor no caso de outros sistemas operacionais.
b) O código-fonte de um software livre pode ser adaptado ou aperfeiçoado pelo usuário, para necessidades próprias, e o resultado de aperfeiçoamentos desse software pode ser liberado e redistribuído para outros usuários, sem necessidade de permissão do fornecedor do código original. CORRETO.
c) Toda licença de software livre deve estabelecer a liberdade de que esse software seja, a qualquer momento, convertido em software proprietário e, a partir desse momento, passem a ser respeitados os direitos de propriedade intelectual de código-fonte do software convertido. ERRADO, só lembrando:
Software Proprietário
São softwares disponíveis comercialmente, pois impõem alguma(s) restrição(ões) ao uso (exemplo distribuição, modificação; código fonte aberto). Esse softwares não oferecem todas as liberdades citadas na definição de "Software Livre".
Grande parte dos "Softwares Proprietários" são distribuídos com licenças de uso EULAs (End User License Agreements), de forma que o usuário não "compra" um software, mas o "licencia para uso". Na maioria dos "Softwares Proprietários" o objetivo da EULA é restringir os direitos do usuário e proteger o fabricante do software. Normalmente o programa pode ser usado em um número limitado de computadores, por um número limitado de usuários, não podendo ser modificado ou redistribuído.
O "Software Proprietário" também pode ter o código-fonte aberto. Um exemplo disso é a iniciativa Software Proprietário (shared source) da Microsoft que abriu o código-fonte é claro mantendo os direitos de propriedade intelectual necessário para o apoio do seu software. Neste caso significa que as instituições e organizações selecionadas para receber esse código-fonte não têm liberdade para usá-lo, modificá-lo ou distribuí-lo.
É importante salientar que as principais licenças de "Software Livre" têm como objetivo manter a propriedade intelectual dos autores originais, sem que, para isso, seja preciso restringir os direitos dos usuários.
d) Quando a licença de um software livre contém cláusula denominada copyleft, significa que esse software, além de livre, é também de domínio público e. dessa forma, empresas interessadas em comercializar versões não-gratuitas do referido software poderão fazê-lo, desde que não haja alterações nas funcionalidades originais do software. ERRADO, só lembrando:
São softwares disponíveis comercialmente, pois impõem alguma(s) restrição(ões) ao uso (exemplo distribuição, modificação; código fonte aberto). Esse softwares não oferecem todas as liberdades citadas na definição de "Software Livre".
Grande parte dos "Softwares Proprietários" são distribuídos com licenças de uso EULAs (End User License Agreements), de forma que o usuário não "compra" um software, mas o "licencia para uso". Na maioria dos "Softwares Proprietários" o objetivo da EULA é restringir os direitos do usuário e proteger o fabricante do software. Normalmente o programa pode ser usado em um número limitado de computadores, por um número limitado de usuários, não podendo ser modificado ou redistribuído.
O "Software Proprietário" também pode ter o código-fonte aberto. Um exemplo disso é a iniciativa Software Proprietário (shared source) da Microsoft que abriu o código-fonte é claro mantendo os direitos de propriedade intelectual necessário para o apoio do seu software. Neste caso significa que as instituições e organizações selecionadas para receber esse código-fonte não têm liberdade para usá-lo, modificá-lo ou distribuí-lo.
É importante salientar que as principais licenças de "Software Livre" têm como objetivo manter a propriedade intelectual dos autores originais, sem que, para isso, seja preciso restringir os direitos dos usuários.
d) Quando a licença de um software livre contém cláusula denominada copyleft, significa que esse software, além de livre, é também de domínio público e. dessa forma, empresas interessadas em comercializar versões não-gratuitas do referido software poderão fazê-lo, desde que não haja alterações nas funcionalidades originais do software. ERRADO, só lembrando:
Software Livre e Copyleft
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos.
Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.
e) Um software livre é considerado software de código aberto quando o seu código-fonte está disponível em sítio da Internet com designação .org, podendo, assim, ser continuamente atualizado, aperfeiçoado e estendido às necessidades dos usuários, que, para executá-la, devem compilá-lo em seus computadores pessoais. Essa característica garante a superioridade do software livre em face dos seus concorrentes comerciais proprietários. ERRADO, só lembrando:
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos.
Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.
e) Um software livre é considerado software de código aberto quando o seu código-fonte está disponível em sítio da Internet com designação .org, podendo, assim, ser continuamente atualizado, aperfeiçoado e estendido às necessidades dos usuários, que, para executá-la, devem compilá-lo em seus computadores pessoais. Essa característica garante a superioridade do software livre em face dos seus concorrentes comerciais proprietários. ERRADO, só lembrando:
GNU General Public License (Licença Pública Geral)
GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projectos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
3.A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
4.A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Com a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma maneira que foi adquirido.
A GPL está redigida em inglês e atualmente nenhuma tradução é aceita como válida pela FSF (Free Software Foundation), com o argumento de que há o risco de introdução de erros de tradução que poderiam deturpar o sentido da licença. Deste modo, qualquer tradução da GPL é não-oficial e meramente informativa, mantendo-se a obrigatoriedade de distribuir o texto oficial em inglês com os programas.
GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projectos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
3.A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
4.A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Com a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma maneira que foi adquirido.
A GPL está redigida em inglês e atualmente nenhuma tradução é aceita como válida pela FSF (Free Software Foundation), com o argumento de que há o risco de introdução de erros de tradução que poderiam deturpar o sentido da licença. Deste modo, qualquer tradução da GPL é não-oficial e meramente informativa, mantendo-se a obrigatoriedade de distribuir o texto oficial em inglês com os programas.