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17 de janeiro de 2009

PRF 2008 Q.33. Com relação a software livres, suas licenças de uso, distribuição e modificação, assinale a opção correta, tendo como referência as def

a) Todo software livre deve ser desenvolvido para uso por pessoa física em ambiente com sistema operacional da família Linux, devendo haver restrições de uso a serem impostas por fornecedor no caso de outros sistemas operacionais.
b) O código-fonte de um software livre pode ser adaptado ou aperfeiçoado pelo usuário, para necessidades próprias, e o resultado de aperfeiçoamentos desse software pode ser liberado e redistribuído para outros usuários, sem necessidade de permissão do fornecedor do código original. CORRETO
c)
Toda licença de software livre deve estabelecer a liberdade de que esse software seja, a qualquer momento, convertido em software proprietário e, a partir desse momento, passem a ser respeitados os direitos de propriedade intelectual de código-fonte do software convertido.
d) Quando a licença de um software livre contém cláusula denominada copyleft, significa que esse software, além de livre, é também de domínio público e. dessa forma, empresas interessadas em comercializar versões não-gratuitas do referido software poderão fazê-lo, desde que não haja alterações nas funcionalidades originais do software.
e) Um software livre é considerado software de código aberto quando o seu código-fonte está disponível em sítio da Internet com designação .org, podendo, assim, ser continuamente atualizado, aperfeiçoado e estendido às necessidades dos usuários, que, para executá-la, devem compilá-lo em seus computadores pessoais. Essa característica garante a superioridade do software livre em face dos seus concorrentes comerciais proprietários.

Só lembrando:
Conceitos de software livre e licenças de uso, distribuição e modificação. GNU General Public License (Licença Pública Geral) GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projectos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.

Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.
2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
3.A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
4.A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Com a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ele restrições que impeçam que seja distribuído da mesma maneira que foi adquirido. A GPL está redigida em inglês e atualmente nenhuma tradução é aceita como válida pela FSF (Free Software Foundation), com o argumento de que há o risco de introdução de erros de tradução que poderiam deturpar o sentido da licença. Deste modo, qualquer tradução da GPL é não-oficial e meramente informativa, mantendo-se a obrigatoriedade de distribuir o texto oficial em inglês com os programas.

Software Livre e Software em Domínio Público
Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como a licença GPL), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. Software em Domínio Público quando o autor do software relega a propriedade do programa e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.
Software Livre e Copyleft
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como Copyleft, que se baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem copyleft pode ser tornado não-livre por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que ofereça copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os direitos. Associando os conceitos de copyleft e software livre, programas e serviços derivados de um código livre devem obrigatoriamente permanecer com uma licença livre (os detalhes de quais programas, quais serviços e quais licenças são definidos pela licença original do programa). O usuário, porém, permanece com a possibilidade de não distribuir o programa e manter as modificações ou serviços utilizados para si próprio.

Venda de Software Livre
As licenças de software livre permitem que eles sejam vendidos, mas estes em sua grande maioria estão disponíveis gratuitamente. Uma vez que o comprador do software livre tem direito as quatro liberdades listadas, este poderia redistribuir este software gratuitamente ou por um preço menor que aquele que foi pago. Como exemplo poderíamos citar o Red Hat Enterprise Linux que é comercializado pela Red Hat, a partir dele foram criados diversos clones como o Centos que pode ser baixado gratuitamente. Muitas empresas optam então por distribuir o mesmo produto sobre duas ou mais licenças, geralmente uma sobre uma licença copyleft e gratuita como a GPL e outra sobre uma licença proprietária e paga.
Licenças de uso
Para a parte de software (programas de computador) significa de que forma o tal programa pode ser usado, basicamente se você deve pagar para ter o direito de usá-lo (o exemplo mais famoso é o sistema operacional Windows), se você pode usá-lo gratuitamente (freeware, como muitos programas em sites de downloads, muitos acompanhados de spywares) e se você tem direito total sobre ele, o seu código fonte, podendo modificá-lo e vendê-lo se desejar, apenas com restrições quanto ao uso de marcas (o sistema operacional Linux e o navegador Firefox fazem parte desse grupo).
Software Proprietário
São softwares disponíveis comercialmente, pois impõem alguma(s) restrição(ões) ao uso (exemplo distribuição, modificação; código fonte aberto). Esse softwares não oferecem todas as liberdades citadas na definição de "Software Livre". Grande parte dos "Softwares Proprietários" são distribuídos com licenças de uso EULAs (End User License Agreements), de forma que o usuário não "compra" um software, mas o "licencia para uso". Na maioria dos "Softwares Proprietários" o objetivo da EULA é restringir os direitos do usuário e proteger o fabricante do software. Normalmente o programa pode ser usado em um número limitado de computadores, por um número limitado de usuários, não podendo ser modificado ou redistribuído. O "Software Proprietário" também pode ter o código-fonte aberto. Um exemplo disso é a iniciativa Software Proprietário (shared source) da Microsoft que abriu o código-fonte é claro mantendo os direitos de propriedade intelectual necessário para o apoio do seu software. Neste caso significa que as instituições e organizações selecionadas para receber esse código-fonte não têm liberdade para usá-lo, modificá-lo ou distribuí-lo. É importante salientar que as principais licenças de "Software Livre" têm como objetivo manter a propriedade intelectual dos autores originais, sem que, para isso, seja preciso restringir os direitos dos usuários.

Softwares Livres notáveis
Sistemas operacionais: GNU/Hurd e GNU/Linux.
Ferramentas de desenvolvimento GNU: Compilador C: GCC; Compilador Pascal: Free Pascal.
Biblioteca padrão da linguagem: C; Eclipse - plataforma de desenvolvimento linguagem Java.
Linguagens de programação: Python,Java, Perl, PHP, Lua.
Servidores: Servidor de nomes: BIND; Agente de transporte de mensagens (e-mail): sendmail; Servidor web: Apache; Servidor de arquivos: Samba.
Bancos de dados relacionais: MySQL.
Programas de interação gráfica: GNOME, KDE e Xorg.
Aplicativos: Navegadores Web: Firefox e Konqueror; Automação de escritório: OpenOffice.org e KPDF; CAD, (computer aided design) QCad, Varicad,Desenho vetorial: Inkscape, Sodipodi; Editoração eletrônica: Scribus; Editor de imagens: Gimp.
EaD, Educação a distância: Moodle
Modelagem Tridimensional Blender3d, Wings3d
Renderização (imagem estática): Yafray, POV-Ray
Acessibilidade: Virtual Magnifying Glass.
Sistema matemático: Scilab.
Sistemas de editoração: TeX e LaTeX.
Sistema wiki: sistema wiki da Wikipedia: MediaWiki.

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