Instruções:
Para responder às questões de números 71 e 72, considere o texto a seguir:
A equipe
de TI da empresa A necessita de um módulo de software que pesquise a situação fiscal de seus clientes. Como a entrega
do projeto está atrasada, decidiu-se utilizar um web service de uma
empresa B. Para saber se o serviço atende às necessidades da empresa, a equipe
de TI fez uma busca em um serviço de diretório no qual a empresa B publicou a
descrição. Nessa descrição foram disponibilizadas informações como, por
exemplo, as funções que o serviço possui, as informações de entrada necessárias
para que o serviço possa ser executado e os tipos de resultados que o serviço disponibiliza.
Para publicar essas informações, a empresa B utilizou uma linguagem baseada no
padrão XML. Após buscar no serviço de diretório e constatar que o serviço
atendia às necessidades da empresa, a equipe de TI contratou o serviço. Desenvolveu-se,
então, um módulo de software que troca mensagens entre a aplicação e o web
service utilizando o protocolo SOAP, baseado em XML. As mensagens são
transmitidas utilizando-se o protocolo HTTP em conjunto com outros padrões web.
71. O serviço de diretório citado no texto e a linguagem utilizada para
publicar a descrição do serviço são, respectivamente,
a) UDDI e XSL. b) EDI e BPEL. c)
WS-RPC e XSLT.
d) EDI e WS-Inspection. e) UDDI e WSDL.
BPEL
(Business Process Execution Language) :é uma linguagem utilizada para definição e execução de um processo
de negócio através da orquestração de web services. Permite a realização de SOA através de uma
abordagem top-down para composição,
orquestração e coordenação de web services de forma simplificada. BPEL
é a junção de duas linguagens de workflow Web Services Flow Language (WSFL) e
XLANG. WSFL é uma linguagem da IBM para a descrição de composição de web
services. XLANG é uma linguagem da Microsoft para especificação de troca de
mensagens entre web services oferecendo uma forma para orquestrar aplicações.
|
EDI (Electronic Data
Interchange) - significa troca estruturada de dados através de
uma rede de dados qualquer.
|
UDDI(Universal Description, Discovery and Integration): Diretório de informações que cataloga
informação sobre organizações e os seus web services. Serviço UDDI: WSDL e SOAP
|
WSDL (Web Services Description Language): Documento XML, usado para descrever web services e
localizar web services.
|
XML(eXtensible Markup
Language): é uma linguagem informática com grande flexibilidade
geralmente usada na construção de páginas Web. Esta linguagem foi criada pelo
W3C (World Wide Consortium) com o objectivo de superar algumas limitações do
HTML, nomeadamente no que diz respeito ao comércio electrónico. Tem como base
a linguagem SGML (Standard Generalized Markup Language), tendo-se mantido as
funcionalidades mais úteis na criação de páginas Web e removido as opções de
maior complexidade. Uma das principais características do XML é o facto de
permitir que várias outras aplicações de software consigam interpretar o
significado e o contexto do seu conteúdo. Por outro lado, ao contrário do
HTML, o XML permite que as suas tags possam ser definidas pelos web designers
e programadores. Além disso, o XML faz recurso de folhas de estilo
(stylesheets) que definem o aspecto do documento, permitindo assim que o
mesmo documento possa ser definido em vários aspectos.
|
XSL(Extensible Stylesheet Language): é uma
linguagem de formatação XML de dados de saída para: tela, papel ou
outros meios de comunicação. Xls começou como uma XML , mas é mais
do que uma linguagem de folhas de estilo simplesmente com os seus três
componentes.
|
XSLT(Extensible Stylesheet Language Transformations):
|
Web
services
Quando a Internet começou a se popularizar,
por volta do meio dos anos 90, as tecnologias presentes permitiam você se
conectar a um site e baixar o conteúdo deste. O HTML (Hiper Text Markup Language)
era a linguagem "de fato" que permitia a apresentação da informação
presente na rede. Nos últimos anos, porém, novas tecnologias e frameworks de
desenvolvimento estão surgindo, permitindo uma maior integração entre os diversos aplicativos e serviços disponíveis
na internet. Este novo modelo em crescimento deve tratar tarefas
complexas, como o gerenciamento
de transações, através da disponibilização de serviços distribuídos
que utilizem interfaces de acesso simples e bem definidas. Esses serviços ou aplicativos
distribuídos são conhecidos como Web Services. Os Web
Services são baseados em 4 protocolos-padrão, usados pelos principais
fabricantes de tecnologias: XML, SOAP, UDDI e WSDL. O XML, um primo
avançado do HTML é um método para descrever dados. O SOAP é simplesmente um
protocolo que define como determinada aplicação fala com os SW, para realizar
uma tarefa. O UDDI funciona como páginas amarelas dos SW, dizendo o que e onde
está disponível. Finalmente, WSDL é a linguagem que permite descrever esses
serviços. Para ilustrar a utilização de Web Services em uma situação
real, imaginemos um site de vendas pela Internet, que necessita validar o
crédito do comprador antes de proceder com a venda. O sistema então acessa um
serviço (Web Service) que cuida de todos os passos necessários à verificação de
crédito: Checa o histórico das compras efetuadas pelo consumidor na empresa,
checa a situação de crédito do consumidor no sistema público, etc. O Web
Service obtém estes dados e retorna a situação de crédito deste consumidor para
o site. Este é apenas um exemplo, entre tantos, de utilização de Web Services.
72. Segundo o texto, a troca de mensagens entre a aplicação e o web
service utiliza o protocolo SOAP. Uma mensagem SOAP é um documento XML que
pode conter diversos elementos. Sobre esses elementos, é correto afirmar que
a) o elemento SOAP é o elemento raiz de uma mensagem, e define que
o documento XML é uma mensagem SOAP.
b) um elemento Fault não pode aparecer
mais que uma vez em uma mensagem SOAP.
c) se um elemento Fault está presente na mensagem, ele deve
aparecer como um elemento filho do elemento Header.
d) se o elemento Header estiver presente na mensagem SOAP, ele deve
ser o primeiro elemento filho do elemento SOAP.
e) o elemento Fault é obrigatório e é usado para recuperar
mensagens de erro e informações de status resultantes do envio da
mensagem.
SOAP (Simple Object
Access Protocol, ou, Protocolo Simples de Acesso a Objetos): é
um protocolo para troca de informações estruturadas em uma plataforma
descentralizada e distribuída. Ele se baseia na XML para seu formato
de mensagem, e normalmente baseia-se em outros protocolos da Camada de
aplicação, mais notavelmente em Chamada de Procedimento Remoto (RPC) e
Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), para negociação e
transmissão de mensagens. SOAP pode formar a camada base de uma pilha de
protocolos de web services, fornecendo um framework de mensagens
básico sob o qual os serviços web podem ser construídos. Este protocolo baseado
em XML consiste de três partes: um envelope, que define o que está na mensagem
e como processá-la, um conjunto de regras codificadas para expressar instâncias
do tipos de dados definidos na aplicação e uma convenção para representar
chamadas de procedimentos e respostas. Sua especificação define
um framework que provê maneiras para se construir mensagens que podem
trafegar através de diversos protocolos e que foi especificado de forma a ser
independente de qualquer modelo de programação ou outra implementação específica.
Por não se tratar de um protocolo de acesso a objetos, o acrônimo não é mais
utilizado. Geralmente servidores SOAP são implementados utilizando-se
servidores HTTP, embora isto não seja uma restrição para funcionamento do
protocolo.
http://zarelli.wordpress.com/2012/03/22/como-funciona-o-soap-protocolo-simples-de-acesso-a-objetos/
Uma mensagem SOAP é um documento XML comum contendo um elemento chamado Envelope que identifica o documento XML como uma mensagem SOAP, um elemento Header que contém informações sobre o cabeçalho do documento, e um elemento Body que é o corpo do documento contendo informações de chamada e resposta, dentro do corpo contém um elemento Fault que contém erros e informações de status.
Acho que cabe recurso
http://zarelli.wordpress.com/2012/03/22/como-funciona-o-soap-protocolo-simples-de-acesso-a-objetos/
Construção de uma mensagem SOAP
Uma mensagem SOAP é um documento XML comum contendo um elemento chamado Envelope que identifica o documento XML como uma mensagem SOAP, um elemento Header que contém informações sobre o cabeçalho do documento, e um elemento Body que é o corpo do documento contendo informações de chamada e resposta, dentro do corpo contém um elemento Fault que contém erros e informações de status.
O elemento Fault do SOAP é o elemento de
falha aonde possui erros e informações de status de uma mensagem SOAP.
Este elemento é opcional e quando estiver presente deve aparecer como um elemento filho do elemento Body. Ele pode conter os seguintes sub elementos:
Este elemento é opcional e quando estiver presente deve aparecer como um elemento filho do elemento Body. Ele pode conter os seguintes sub elementos:
SubElemento
|
Descrição
|
faultcode
|
Código de identificação de erro
|
faultstring
|
Explicação legível da falha
|
faultactor
|
Informações sobre o que pode ter provocado a
falha
|
detail
|
Informações especificas sobre o erro
|
Acho que cabe recurso
A alternativa melhor seria a d)
d) se o elemento Header estiver presente na mensagem SOAP, ele deve ser o
primeiro elemento filho do elemento SOAP.
73. A auditoria da segurança da informação avalia a política de segurança e os controles relacionados adotados em cada organização. Nesse contexto, muitas vezes, as organizações não se preocupam, ou até negligenciam, um aspecto básico da segurança que é a localização dos equipamentos que podem facilitar a intrusão. Na auditoria de segurança da informação, esse aspecto é avaliado no Controle de
a) entrada e saída de dados.
b) acesso lógico.
c)
acesso físico. APLICAÇÃO DA
DEFINIÇÃO
d) programas.
e) conteúdo.
74. Como parte de sua estratégia de negócio, a empresa de comércio ATG
resolveu criar um portal colaborativo para consolidar, gerenciar e distribuir
as informações interna e externamente. Para isso, após reunião da diretoria, a
equipe de TI assumiu integralmente a responsabilidade pela criação do portal,
comprometendo-se a entregá-lo em curto prazo. Devido à urgência, o portal foi
construído para dar vazão inicialmente apenas às demandas dos gestores. A
equipe de TI, no processo de engenharia de requisitos, contatou principalmente
os gerentes mais antigos, que conheciam as especificidades de trabalho, mas não
sabiam como o portal poderia apoiá-los. Esses gerentes forneceram informações
que foram publicadas no
portal de
forma que todos os usuários poderiam ter acesso a todas elas a partir da página
inicial, que foi construída de forma padronizada, disponibilizando as mesmas
informações para todos os usuários. Aos poucos, o portal foi recebendo demandas
de outras áreas e, como isso não havia sido planejado, foi crescendo de forma desordenada.
Percebendo que o portal não estava atendendo às expectativas, a direção
solicitou ao Marketing a
realização de uma pesquisa qualitativa para saber a opinião dos usuários.
Como os resultados foram insatisfatórios o projeto do portal foi
abandonado.
Com base no
texto acima, considere:
I. A equipe de TI assumiu integralmente a responsabilidade pela criação do
portal.
II. O portal foi recebendo demandas de outras áreas e, como isso não havia
sido planejado, foi crescendo de forma desordenada.
III. A página inicial foi construída de forma padronizada, disponibilizando
as mesmas informações para todos os usuários.
IV. A equipe de TI entrou em contato principalmente com funcionários que
conheciam suas especificidades, mas não sabiam como o portal poderia apoiá-los.
Foram ações
que podem ter contribuído para o fracasso do portal o que consta em
a) I, II e III, apenas. b) I, II, III e IV. c)
I e IV, apenas. d) II e IV, apenas. e)
II e III, apenas
75. Os portais corporativos oferecem acesso on-line às informações e
aplicações das empresas por meio das tecnologias de Internet, com objetivo de
apoiar diretamente o negócio e ajudar essas empresas a serem mais competitivas.
Esses portais
a) necessitam, fundamentalmente, de estabelecer métricas para avaliá-los e
acompanhar a sua evolução, porém, as únicas métricas realmente úteis são as
qualitativas, que avaliam o grau de satisfação do usuário com o portal.
b) devem incluir ferramentas de inteligência de negócios (Business
Inteligence), gestão de conteúdo, data warehouse e informações, estratégicas.
c) devem integrar internet, intranet, extranet e sistemas legados,
permitindo assim o aumento dos níveis de eficiência e de qualidade das relações
nas organizações para serem considerados colaborativos.
d) são soluções puramente técnicas, pois dependem das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) para impactar os processos de negócio.
e) têm, como um de seus principais apelos, a promessa de fazerem o just
in time da informação: levar a informação certa, para a pessoa certa, na
hora certa. APLICAÇÃO DA DEFINIÇÃO
Portais corporativos e
colaborativos
É um portal corporativo com forte exploração de
recursos colaborativos, ou seja, de recursos que permitem a colaboração entre
funcionários de uma ou mais empresas. Um ambiente de colaboração deve permitir
que pessoas que não se conheçam e que mesmo vivam em países diferentes possam
trabalhar de forma colaborativa usufruindo de recursos do portal colaborativo,
tem as seguintes características:
Busca e Indexação - poderosos sistemas de busca e indexação de
conteúdo. A navegação por busca está sendo cada vez mais utilizada e
ferramentas de Portais Corporativos devem possuir robustos mecanismos de busca
e indexação;
Categorização - categorização do conteúdo e conhecimento, de
preferência usando tags e conceitos de web.2.0. A categorização de conteúdo
quando bem empregada facilita, agiliza e melhora a experiência do usuário;
Colaboração - aplicações para colaboração ajudam colaborares de
uma mesma companhia que nunca se encontraram pessoalmente e que trabalham em
países distintos colaborar num mesmo projeto, trocando experiências e
realizando atividades através de ferramentas on-line de colaboração;
Personalização
- cada usuário é um usuário diferente e
precisa receber informação de seu interesse apenas. Com essa premissa é que as
ferramentas de Portais Corporativos devem oferecer mecanismos de personalização
para que o conteúdo ideal seja entrega para o usuário, de acordo com seu
interesse. A personalização pode ser passiva, quando o conteúdo é entrega de
acordo com o perfil ou ativa quando o usuário define o que quer e o que não
quer nas páginas de seu portal corporativo;
Comunidades
- perfis de acordo com competências.
Conheça bem os seus usuários e poderá entregar a eles o excelente portal
corporativo. É preciso pensar e planejar o portal de acordo com seus públicos.
As comunidades ganharam muita força com o fortalecimento da web 2.0 e as boas
ferramentas de Portais Corporativos devem oferecer recursos para a criação de
comunidades e a interação de pessoas;
Integração
de Sistemas - integração
com demais aplicações é indispensável. Se não houver integração o portal jamais
conseguirá ser a interface única dos usuários de uma empresa. A integração é um
dos pontos mais complexos no desenvolvimento de um Portal Corporativo. As boas
ferramentas de Portais Corporativos possuem diversos componentes de integração
disponíveis para facilitar essa tarefa;
Segurança - segurança para todas as aplicações e login único.
Se um portal corporativo tem a missão de ser a interface única para todas as
aplicações e websites de uma empresa, deve também garantir segurança,
privacidade e oferecer recursos de login único (single sign-on); ou seja, o
usuário possui um login no portal e o portal gerencia o acesso e autenticação
desse usuário nas demais aplicações.
76. Um dos recursos básicos utilizados na segurança da informação é a
criptografia que tem como objetivo assegurar a
a) legalidade.
Trata-se do
embasamento legal das operações que utilizam tecnologias de informática e
telecomunicação.
b) consistência.
c) disponibilidade.
Garantia de
que os sistemas estarão disponíveis quando necessários.
d) integridade.
Garantia de
que as informações armazenadas ou transmitidas não sejam alteradas.
e) privacidade.
É a capacidade de
controlar quem vê as informações e sob quais condições.
Instruções:
Para responder às questões de números 77
e 78, considere o diagrama abaixo.
Ele representa uma estrutura típica de redes de computadores instalada em uma
pequena organização.
77. O dispositivo identificado pela
letra E é um servidor de páginas Web de divulgação das
informações públicas da corporação com o objetivo de realizar uma ampla
propaganda, sendo desejável que qualquer acesso às páginas seja permitido. Na
arquitetura de redes, a região ou o local em que o dispositivo de letra E está
instalado denomina-se
a) WAN.
Wide Area Network: Rede de longa
distância, também conhecida como rede geograficamente distribuída, é uma rede
de computadores que abrange uma grande área geográfica, um país ou continente.
Ex.: internet.
b) DMZ.
Zona Desmilitarizada :É uma rede auxiliar que fica entre a rede
interna, que deve ser protegida, e a rede externa, normalmente a internet,
fonte de ataques.
c) MAN.
Metropolitan
Area Network – Rede de área metropolitana ou de alcance médio.
Ex.: Wimax
d) PKC.
e) VLAN.
Virtual LAN: possibilita estabelecer agrupamento de
equipamentos em uma rede local de computadores.
78. O dispositivo identificado pela
letra A tem por função bloquear os acessos indevidos provenientes da
Internet para a rede local (LAN), por meio da verificação do endereço (IP), é
conhecido como
a) server.
Ou Servidor é um sistema
de computação centralizada que fornece serviços a uma rede de
computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, como por
exemplo, arquivos e correio eletrônico. Os computadores que
acessam os serviços de um servidor são chamados clientes. As redes que
utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas em redes de
médio e grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde a questão
da segurança desempenha um papel de grande importância. O termo servidor
é largamente aplicado a computadores completos, embora um servidor possa
equivaler a um software ou a partes de um sistema computacional, ou
até mesmo a uma máquina que não seja necessariamente um computador.
b) anti-vírus.
São programas de
computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de
computador.
c) bridge.
Técnica utilizada para segmentar uma rede local em
sub-redes com o objetivo de reduzir ou converter diferentes padrões de LAN
(ex.: de Ethernet para Token-Ring).
d) firewall.
Baseado em filtragem de pacotes, utiliza endereços IP e portas de
acesso para, por meio de um conjunto de regras estabelecidas pelo
administrador, bloquear ou permitir o tráfego entre duas redes.
e) gateway.
Serviços de comunicação de dados com outras redes. A
ligação da rede pode ser feita por repetidores, mas quando se trata de redes
distintas o gateway torna-se indispensável.
Instruções:
Para responder às questões de números 79
e 80, considere o texto a seguir:
A empresa Express conta com diversas equipes de desenvolvimento, nas
áreas de software em geral, incluindo técnicas estruturadas e de orientação a
objetos. Essas equipes estão em constante aperfeiçoamento, visando mantê-las
sempre atualizadas com as técnicas mais recentes da engenharia de software,
incluindo-se aí a área de bancos de dados. A Express atende clientes de
diversos perfis, abrangendo pequenas, médias e grandes empresas. Dessa forma,
os sistemas de computação solicitados também atendem a esse perfil,
compreendendo sistemas de pequeno, médio e grande porte. A Express conta com
equipes especializadas, de grande experiência nas áreas acima destacadas,
estando, portanto, apta a atender desde um simples produto até um grande
sistema de software. Dessa forma, os produtos desenvolvidos pela Express
possuem, normalmente, uma qualidade bastante apurada, o que pode ser verificado
pelas diversas técnicas existentes. Uma das normas da Express é a de produzir
documentação de excelente qualidade, cuja finalidade é, não apenas para entrega
aos clientes, mas também para possibilitar a manutenção adequada dos produtos
desenvolvidos.
79. No projeto de bancos de dados
relacionais, a Express tem preocupação de produzir modelos mais adequados. A
chave primária de uma relação de um banco de dados relacional
a) não pode conter mais do que um
atributo.
b) só pode servir como chave
estrangeira de, no máximo, uma outra relação.
c) não pode ser indexada, quando
da implementação do banco de dados.
d) não pode conter atributos do
tipo Data.
e) pode ser formada por mais de
um atributo. APLICAÇÃO DA DEFINIÇÃO
Chave:
Definição: é uma coluna ou
uma combinação de múltiplas colunas que identifica uma linha especifica e a
distingue das outras linhas. A chave
deve garantir a unicidade (o conteúdo de uma chave tem que ser único dentro de
uma tabela) e minimulidade (a chave deve ser composta pelo menor número de
colunas que garanta a unicidade).
a) Chave Candidata:
Toda combinação de uma ou mais colunas, dentro de uma tabela, que identifica
uma linha.
b) Chave Primária: Uma das chaves candidata escolhida como
principal.
c) Chave Alternativa:
Uma chave candidata não escolhida como primária.
d) Chave Estrangeira: Chave primária de uma tabela, definida na
mesma tabela ou em outra, como uma coluna não chave primária. É o elo que mantém unidos os objetos de dados
existentes em um banco de dados.
80. No projeto de seus bancos de
dados, a Express faz uso da modelagem relacional, na qual é necessário definir
os domínios dos atributos de uma relação. Um domínio é considerado atômico se,
na aplicação em questão,
a) não forem admitidos valores
nulos.
b) o comprimento máximo de seus
valores tiver até 255 caracteres.
d) não houver caractere especial
nos valores dos atributos, tais como $ e @.
e) forem admitidos apenas letras e
espaços como caracteres válidos.
Normalização
Consiste num processo sistemático
de vários estados (formas normais) de modo a garantir que os dados armazenados
numa BD possuam o mínimo necessário
de redundância.
Benefícios da Normalização:
•
Estruturação da informação e melhoria da qualidade da representação relacional
• Eliminação
das possibilidades de ocorrência de anomalias na manipulação dos dados (põe em
risco a integridade).
• Economia
de espaço de armazenamento e custos de manipulação.
Principal
limitação: A
normalização tem um caráter organizativo, não é um processo com finalidade
restritiva.
Formas
Normais (básicas)
1ª Forma Normal (1FN) – Definição: toda relação deve ter uma chave
primária e deve-se garantir que todo atributo seja atômico. Atributos compostos
devem ser separados.
• Não existem grupos repetitivos
2ª Forma Normal (2FN) – Definição: Uma relação encontra-se na
segunda forma normal se:
• Está na 1FN
• Todos os atributos não-chave forem totalmente dependentes
da chave primária.
3ª Forma Normal (3FN) – Definição: Uma relação encontra-se na
terceira forma normal se:
• Está na 2FN
• Atributos não-chave forem independentes entre si.
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